quarta-feira, 25 de julho de 2012

Amigos...


Amigo Verdadeiro

Você já teve amigos que te abandonaram em situação difícil? Aquela que você gostaria de contar com ele. Pense um pouco e seja honesto, você nunca agiu assim com nenhum de seus amigos? Na hora da depressão, término do relacionamento, perda do emprego, ou da saúde, etc.
Você já viveu uma amizade verdadeira?
Algumas amizades não duram nada, mas um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão. Provérbios 18.24 
A bíblia nos fala de uma pessoa de nome bem complicado, Onesíforo, um exemplo de amigo,
Que o Senhor seja bondoso com a família de Onesíforo, pois muitas vezes ele me animou e não teve vergonha de mim por eu estar na cadeia! 2 Timóteo 1.16
O apóstolo Paulo experimentou os grandes benefícios desta amizade verdadeira e a descreveu como uma fonte de refrigério quando estava preso; possivelmente recebendo deste amigo as visitas que traziam apoio matéria, emocional e espiritual.
Paulo tinha muitos amigos por conveniências que o abandonaram na hora de sua prisão, porem Onesíforo foi constante e não se envergonhou das situações e cadeias de seu amigo, antes era fiel em seu propósito mesmo pondo em risco sua reputação e de sua família. Sem dúvida a recompensa para este tipo de pessoa vem sem demora.
Que tipo de amigo você tem sido? Você o alegra ou entristece?
Uma boa definição de amigo é essa: “Amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito, mas mesmo assim, continua sendo seu amigo”. Jesus sabe tudo a nosso respeito, mas “longe” de odiar-nos, Ele nos ama. Jesus é o melhor amigo!
Peça a Deus que lhe de um amigo verdadeiro como esse.
Seja um amigo verdadeiro como esse.  
Pratique o perdão e saiba reconhecer quando errou.
Ame seu amigo e se torne um irmão.                                                                    (Pr. Luis Freitas)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Inveja

A inveja é tão patética, tão ridícula e tão insustentável que sua irrelevância a tornou quase importante, brindou-lhe um pseudo status de significância, temporária importância. No entanto, apesar de ser efêmera e diminuta, ela tem certa delicadeza e sutileza no trato que a disfarça numa figura interessante. E, quando em suas vestes teatrais, ela utiliza toda a sua charmosa fantasia para seduzir mentes inseguras, almas medrosas e corações acanhados. Então, quando se apodera destes frágeis indivíduos, ela se transforma, revela suas garras, cospe suas calúnias e constrói um desgraçado e destrutivo caminho por onde passa. Sendo assim, é meritório saber que sua vivência possui estágios. No início ela é uma inócua larva que perambula sem destino, mas, quando a sorte lhe bate à porta e ela avista algum ânimo inseguro, se ajunta ao indíviduo e começa sua fase comensal, onde obtém nutrientes suficientes para desenvolver-se com vigor e astúcia. Depois, quando já está forte e segura, transformasse num parasita e, paulatinamente, começa a minguar as volições do seu hospedeiro enquanto planta daninhas sementes na cognição do mesmo. Mais tarde, quando ela já dominou toda a essência do obsequiador, ocorre sua tão planejada transmutação, o pináculo de sua existência, a sua razão de viver. Ela vira um monstro. Uma figura desnaturada, cruel e horrenda que utiliza de toda a sua sabedoria para combater algum desafortunado alvo que existe no ambiente do seu acolhedor. Enquanto isto, este fraco, ignóbil e dependente indivíduo, torna-se um mero fantoche, um títere vivendo à mercê de sua tirânica possessora. No entanto, é imperativo entender que ela não é fiel, ou seja, quando se satisfaz, ela parte, vai embora sem mesmo dizer um adeus e, no seu vácuo, deixe um indesejável rastro de rancor, de dores e de pesares no ambiente onde passou e, no coração de seu hospedeiro, deixa remorso, arrependimento e frustração. A inveja é indiscutivelmente fraca, mas os que a permitirem entrada, serão cúmplices na geração de um indecoroso, infiel e insensível monstro. (Tadany – 02 06 11) 

sábado, 28 de abril de 2012

MUDANÇA




 


Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!
(Edson Marques)

terça-feira, 10 de abril de 2012

O que eu adoro em ti Não é a tua beleza A beleza é em nós que existe A beleza é um conceito E a beleza é triste Não é triste em si Mas pelo que há nela De fragilidade e incerteza 
O que eu adoro em ti Não é a tua inteligência Não é o teu espírito sutil Tão ágil e tão luminoso Ave solta no céu matinal da montanha Nem é a tua ciência Do coração dos homens e das coisas. 
O que eu adoro em ti Não é a tua graça musical Sucessiva e renovada a cada momento Graça aérea como teu próprio momento Graça que perturba e que satisfaz 
O que eu adoro em ti Não é a mãe que já perdi E nem meu pai 
O que eu adoro em tua natureza Não é o profundo instinto matinal Em teu flanco aberto como uma ferida Nem a tua pureza. Nem a tua impureza. 
O que adoro em ti lastima-me e consola-me: O que eu adoro em ti é a vida!Manuel Bandeira

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mulher ao Espelho.

Hoje que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.

Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz.
Já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.

Que mal faz, esta cor fingida
do meu cabelo, e do meu rosto,
se tudo é tinta: o mundo, a vida,
o contentamento, o desgosto?

Por fora, serei como queira
a moda, que me vai matando.
Que me levem pele e caveira
ao nada, não me importa quando.

Mas quem viu, tão dilacerados,
olhos, braços e sonhos seu
se morreu pelos seus pecados,
falará com Deus.

Falará, coberta de luzes,
do alto penteado ao rubro artelho.
Porque uns expiram sobre cruzes,
outros, buscando-se no espelho.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

"No amor não exite medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo aquele que teme não é aperfeiçoado no amor." I João 4:18.