sexta-feira, 2 de julho de 2010


Estava em casa procurando umas trilhas sonoras e meu irmão estava tocando uma música que me chamou a atenção uma parte que dizia "Eu não sei dançar, mas danço mesmo assim. Danço pra rir de mim..."
Digo que me chamou a atenção, porque quantas vezes fizemos algo apenas para beneficiar a nós mesmo? Quantas vezes deixamos os "tabus" que a sociedade impõe para fazer algo que realmente queira? Quantas vezes não fazemos algo por medo do que vão pensar ou vão falar?
Eu tenho tentado não seguir muito o tipo de pessoa que se preocupa com o que vão falar ou pensar, que só dança se sabe dançar, que só fala de algum determinado assunto se eu realmente conhecer a fundo. Eu te pergunto POR QUE? PRA QUE? Do que vai adiantar eu saber tudo se nada verdade eu não sei nada (segundo Sócrates tudo o que sei é que nada sei)? Do que vai adiantar eu ser um uma pessoa brilhante no serviço, na faculdade, no convivio com amigos; se eu na verdade não sei o que eu quero? Se na verdade eu estou infeliz porque me preocupo com que a pessoa A ou B vai me criticar, vai achar estranho alguma atitude.
Nos preocupamos tanto com o que os outros pensam, com o que os outros falam, que esquecemos de nós, das nossas vontades. Acho que se cada instante a vida seria menos inconstante, com momentos mais brilhantes, com sorrisos mais constantes.
Minha dica? Pare de se preocupar com o que vão falar e simplesmente curta o momento.

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